5 carros vendidos no Brasil que são mais raros que uma Ferrari

Parece mentira, mas é verdade: esses cinco carros foram vendidos no Brasil e ninguém lembra. Sabe aquele acontecimento que todos duvidam que aconteceu e mais parece um surto coletivo? Pois esses cinco são um caso clássico desse fenômeno. De tão raros, é mais fácil ver uma Ferrari andando na rua do que qualquer um deles. Para tanto, muitos dizem que a venda desses carros aqui foi um surto coletivo. Confira agora a lista.

Hyundai Santa Fé

Enquanto a segunda geração do Hyundai Santa Fé foi um grande sucesso no Brasil, não podemos dizer o mesmo da quarta. Ele foi vendido por aqui somente no ano/modelo 2020. Mas existiam algumas raríssimas unidades 0km na concessionária da CAOA até o ano passado, por incrível que pareça. Mas alguém lembra que ele foi vendido aqui?

Foram dois grandes problemas. Primeiro que o modelo não teve um evento de lançamento ou qualquer tipo de divulgação. Depois, o preço altíssimo para um Hyundai (o que fazia ele concorrer com SUVs de Volvo, BMW, Audi e Mercedes) junto ao visual polêmico que não agradou nem lá fora, fazem dele uma mosca branca.

Chevrolet Malibu

No auge do segmento de sedãs grandes americanos no Brasil, o Ford Fusion fez com que nenhum concorrente pudesse ter chance. Honda Accord e Toyota Camry sempre correram por trás, mas a Chevrolet tentou com o Malibu. Ele ficava escondido nas concessionárias e geralmente preterido por um Cruze ou uma S10.

Foi vendido entre 2010 e 2012 na sétima geração no Brasil em sua geração mais popular. Até porque, em 2013, a GM importou algumas unidades do Malibu de oitava geração e os vendeu a pouquíssimos funcionários e concessionárias. Era mais fácil ver um Malibu na fábrica de São Caetano com algum executivo do que nas ruas com algum consumidor.

Renault Mégane CC

Tido como um dos modelos mais injustiçados do mercado brasileiro, o Renault Mégane fez menos sucesso do que merecia na geração anterior. O estilo era ousado e a mecânica correta para a época, mas a perua Grand Tour que roubava a cena. O que muita gente não lembra é que tivemos quase a família Mégane de segunda geração completa no Brasil com todos os carros.

O surto coletivo veio da conta da Renault de importar o Mégane CC. O conversível com teto rígido retrátil tentava surfar na onda dos Peugeot 206 CC e 307 CC, que nunca venderam bem, mas não eram raridades nas ruas. O Mégane conversível foi um raro importado da Renault, junto da Grand Scénic que muita gente também não lembra que ela veio ao Brasil.

Kia Rio

Esse foi um dos carros que demorou tanto para chegar, que quando veio, pouca gente acreditou que aconteceu. O Kia Rio foi promessa antiga da marca coreana e vinha com a promessa de ser um Hyundai HB20 sem cara de bagre. Até poderia ter conseguido isso, mas teve pouca divulgação e procura.

Se tornou um carro caro para o segmento no lançamento, o que afastou consumidores. Mas depois que os preços balizaram com a concorrência, já era tarde e pouca gente se lembrava de sua existência. Saiu do mercado pelas vendas baixas e pouca gente sentiu falta. Aos órfãos, só comprar um Hyundai HB20, que agora tem visual bem mais agradável.

Peugeot 5008

Antes mesmo da Jeep ter o Commander e a CAOA Chery vender o Tiggo 8 no Brasil, outro SUV médio de sete lugares já rodava pelas nossas ruas. Só que ninguém lembra que a PSA vendeu o Peugeot 5008 no Brasil. Isso se deu pela divulgação forte do 3008, que acabou ofuscando o irmão maior com lugares extras.

Além disso, quem ia à uma concessionária Peugeot, acabava esbarrando na Citroën com a Grand C4 Picasso que tratava melhor os sete passageiros do que o SUV da marca do leão. Prova disso é que, quando 3008 e 5008 foram reestilizados na Europa, a Peugeot decidiu trazer só o modelo de cinco lugares para cá.

 

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