
Quando se trata da fauna brasileira automotiva, nosso país é um misto de projetos internacionais com carros desenvolvidos apenas para seduzir o consumidor tupiniquim. Enquanto alguns continuam firmes e fortes como exclusivos para o Brasil ou, no máximo, são exportados para a América Latina, outros vão além.
Só que esses cinco carros desenvolvidos no Brasil ganharam carreira internacional e passaram, não somente a ser vendidos em outros continentes, como ser produzidos lá fora. Vez ou outra, até geraram derivados que nunca tivemos por aqui.
Jeep Commander
Desenvolvido a partir do Compass, o Commander é um SUV de porte médio com sete lugares: algo que a Jeep há tempos não oferecia. Por causa do Commander, a Jeep do Brasil ganhou moral em desenvolver carros exclusivos, tanto que o nosso Renegade tem visual diferente do restante do mundo.
Chevrolet Onix
Quando a segunda geração começou a ser desenhada, ela teve participação ativa da China, deixando de ser um projeto totalmente brazuca. Prova disso é que o Onix Plus estreou lá primeiro. Agora, o Onix é um carro internacional e tomou o lugar que um dia foi do Sonic.
Volkswagen Nivus
Lá fora, o Nivus assumiu o nome Taigo e ganhou visual e interior mais sofisticado. Ele tem versões com faróis IQ.Light disponíveis só no Polo GTS ou no Taos no Brasil. Além disso, conta com versão R-Line com desenho mais esportivo e motor 1.5 TSI, além de opção de teto solar.
Nissan Kicks
Ironicamente ele começou a ser produzido primeiro no México para depois ser feito aqui. Mas seu lançamento foi no Brasil com direito a ser um dos carros oficiais das Olimpíadas do Rio de Janeiro. O nome Kicks, inclusive, não nega que a brasilidade. Afinal, significa chutes e é inspirado no futebol.
Renault Sandero
A solução foi criar um hatch usando o Logan como base, mas com estilo mais atraente e moderno. Foi justamente nesse toque de design que o Brasil liderou o projeto do Sandero, que depois passou a ser vendido na Europa e em outros países como Dacia. A decepção é que a nova geração foi feita pela Dacia, sem participação do Brasil e sem chance de ser vendida aqui.
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