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Cinco minivans brasileiras que deixaram saudade

Antes dos SUVs tomarem conta do mercado brasileiro, as minivans eram o grande sonho de consumo das famílias

Renault Mégane Scénic [Auto+ / João Brigato]
Renault Mégane Scénic [Auto+ / João Brigato]

As minivans praticamente sumiram do mercado brasileiro, assim como as peruas e os hatches médios. Atualmente, poucas opções restaram, e as que ainda são vendidas tentam surfar na onda dos SUVs, os atuais queridinhos dos consumidores. Vide o que a Chevrolet faz com a Spin, classificando a versão Activ como um crossover.

Porém, há cerca de 20 anos eram as minivans que ditavam a tendência. E como recentemente a Renault resolveu relembrar os 25 anos do início da produção da Scénic, nada melhor que aproveitar para ver outros modelos que fizeram muito sucesso na época, principalmente pela versatilidade e espaço interno, mas que pouco a pouco perderam espaço no mercado.

Renault Mégane Scénic [Auto+ / João Brigato]
Renault Mégane Scénic [Auto+ / João Brigato]

Renault Mégane Scénic

E já que a Scénic foi a responsável por trazer as minivans de volta à pauta, ela merece ser a primeira da lista. Produzida no Brasil entre 1998 e 2010, fez um grande sucesso no mercado brasileiro, se tornando o sonho da classe média assim que entrou em linha. 

No começo, seu nome era composto, pois era um modelo derivado do Mégane. A partir de 2001, quando foi reestilizada, passou a utilizar o nome somente de Scénic. Foi equipada com os motores 1.6, de 110 cv, e 2.0, que começou com 115 cv e depois passou a ter 140 cv. A segunda geração até chegou a ser importada para o Brasil, mas durou pouco tempo. Entretanto, o primeiro foi bastante marcante, até por ter sido o primeiro veículo da Renault produzido no país. 

Citroën Xsara Picasso [divulgação]
Citroën Xsara Picasso [divulgação]

Citroën Xsara Picasso

Se a Scénic foi o primeiro carro da Renault feito por aqui, a Xsara Picasso foi o primeiro Citroën fabricado em solo brasileiro. A produção teve início em 2001 e durou até 2012, quando foi descontinuada. No início, somente o motor 2.0 de 118 cv era oferecido, tendo a potência aumentada para 138 cv em 2004.

Dois anos depois, o motor 1.6 de 113 cv passou a fazer parte da linha. A única reestilização foi feita em 2007, mantendo o visual até o fim da produção. Embora o nome Picasso fosse uma homenagem ao artista espanhol, ele gerou inúmeras piadas de duplo sentido em nosso país, já que o brasileiro não consegue perder o espírito da quinta série. 

Chevrolet Zafira [divulgação]
Chevrolet Zafira [divulgação]

Chevrolet Zafira 

A Zafira foi a terceira integrante do trio da era de ouro das minivans, e foi a mais bem-sucedida delas. Fabricada entre 2001 e 2012, utilizava a plataforma do Astra de segunda geração e trazia como diferencial os sete lugares, sendo que os assentos extras podiam ser escondidos no assoalho traseiro, sem roubar espaço das bagagens quando não estavam em uso.

Com as mudanças que a Chevrolet passou na última década, ela foi substituída pelas versões de sete lugares da Spin, que tirou de linha Zafira e Meriva em uma tacada só. E por falar na Meriva, ela merece uma menção honrosa, já que também fez bastante sucesso, sendo a opção familiar da linha Corsa da época. 

Fiat Idea [divulgação]
Fiat Idea [divulgação]

Fiat Idea

Se hoje a Fiat tem Pulse e Fastback como seus SUVs, na época das minivans, a responsabilidade de ser um veículo maior na gama era da Idea. Fabricada no Brasil entre 2005 e 2016, ela entregava um design moderno e contou com uma versão Adventure, que era uma verdadeira febre na época.

Em 2010, uma reestilização foi feita e o modelo foi o primeiro carro brasileiro a ter lanternas em LED. Chegou a ser equipada com os motores 1.4, 1.8, 1.6 16v e 1.8 16v, esses últimos da linhagem E.TorQ. Saiu de linha sem deixar nenhum sucessor há sete anos.

Nissan Livina [divulgação]
Nissan Livina [divulgação]

Nissan Livina 

A Nissan demorou um pouco para entrar na briga das minivans nacionais, mas estreou com um bom modelo. Fabricada no Brasil de 2007 a 2015, a minivan teve versões de cinco lugares e a Grand Livina, que tinha sete lugares. Foi equipada com motores 1.6 e 1.8, e tinha um visual moderno para a época, ainda que fosse bastante conservador.

O modelo até teve outra geração no exterior, mas por aqui foi descontinuada sem sucessor. Coube ao Kicks ocupar o lugar de modelo maior e familiar na gama da Nissan, como se tornou tendência desde que a era dos SUVs foi iniciada.

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