Roda de caminhonetes da Ford pode cair

As rodas das caminhonetes grandes da Ford estão caindo. Para eliminar esse problema, a Ford está fazendo um recall para as caminhonetes da linha Super Duty. As unidades fabricadas entre 2022 e 2023 estão com um problema no extensor de cubo que pode se romper e, dessa forma, a roda simplesmente cai do carro com ele em movimento.

A sorte da montadora norte-americana é que o chamado para reparo envolve somente 13 caminhonetes grandes, todas vendidas só nos EUA. Os modelos afetados são a F-350, F-450, F-550 e F-650. Aliás, até um acidente por esse problema já foi registrado. Por sorte, ninguém se feriu e os danos causados foram apenas materiais. Além disso, os modelos não são vendidos no Brasil.

O que motivou o recall da Ford em suas caminhonetes é que durante uma inspeção, os engenheiros da marca notaram que os eixos podem ter as porcas de retenção do extensor de roda presos com força insuficiente. Isso acontece pois houve um erro de produção onde os dados incorretos foram registrados no lugar da força ideal. A marca afirmou em documento que um conjunto específico de rodas pode se separar da carroceria do modelo e gerar perigo durante os trajetos percorridos pelos veículos.

Caminhonetes da Ford tinham vidros assassinos

Com o intuito de diminuir o medo entre os proprietários, a montadora revelou que pode rastrear o eixo danificado e até a caminhonete específica. O que a marca pede é que os motoristas não utilizem o automóvel até que a manutenção correta seja feita. As picapes deverão ir até uma oficina da Ford rebocadas e lá um inspetor cuidará de todo o serviço. Caso, o condutor já tenha notado o problema e feito a correção necessária, ele deve pedir o reembolso para a fabricante até dezembro. O recall foi alertado aos concessionários no começo de novembro.

Recentemente a mesma linha de modelos da Ford também passou por um chamado de recall. Os modelos F-250, F-350, F-450 e F-550, estavam com um problema no sensor antiesmagamento dos vidros elétricos dianteiros. Então, como o sistema não reconhecia haver um objeto na trajetória, continuava seu percurso e podia simplesmente amputar o dedo de algum passageiro. A sorte é que não houve relatos de acidente e o chamado já foi atendido pelos consumidores.

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