GM não quer fim da isenção para elétricos importados

O presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, foi enfático ao dizer que a General Motors não quer o fim da isenção de impostos para a importação de carros elétricos. Durante o lançamento da nova Chevrolet Montana para concessionários, o executivo fez questão de se posicionar contra a proposta que prevê o término dos benefícios fiscais.

De acordo com o site Automotive Business, Santiago disse que retirar a isenção dos impostos significa fechar as fronteiras para os carros elétricos no Brasil. Dessa forma, o público brasileiro ficaria impedido de ter acesso a tecnologia, o que vai contra o objetivo da GM de expandir o uso dos modelos elétricos.

Além de se posicionar, o presidente da GM sul-americana defendeu o avanço direto para os carros elétricos, em vez de primeiro adotar motores híbridos flex. Afinal, os propulsores 100% movidos a eletricidade são totalmente livres de emissão de gases poluentes, enquanto que os híbridos ainda poluem o meio ambiente.

Proposta para o fim da isenção

Recentemente, a discussão para o fim da isenção do imposto de importação para carros elétricos ganhou força. A Anfavea, associação da fabricantes nacionais, quer apresentar uma proposta para que o governo derrube esse benefício. Os detalhes ainda estão em discussão, mas o objetivo é fazer com que as montadoras produzam os elétricos no Brasil.

Para isso, além de começar a cobrar impostos de importação, seria necessário criar um programa de incentivos para a indústria local. Dessa forma, as montadoras investiriam nas suas fábricas brasileiras, nacionalizando a tecnologia. No entanto, ainda há um longo caminho para ser percorrido sobre esta questão, já que nem a proposta em si está definida. 

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