Tesla chama 1,6 mi de carros para recall na China

A Tesla enfrenta mais problemas com seu sistema de assistência ao motorista Autopilot, agora na China. Após uma investigação realizada pela Administração Nacional de Segurança Rodoviária (NHTSA) nos Estados Unidos, que resultou em atualizações no sistema para 2,1 milhões de carros, os órgãos chineses estão exigindo que a montadora faça as mesmas mudanças em mais 1,6 milhão de veículos elétricos vendidos no país.

A principal preocupação é o uso inadequado da função de autodireção do Autopilot, chamada de Autosteer, pelos motoristas. Para atender às críticas e reforçar a segurança do sistema, a Tesla está atualizando os avisos audiovisuais para que os condutores saibam quando o Autopilot está ativo e quando devem retomar o controle do veículo. Os chineses argumentam que essas mudanças são essenciais para reduzir o risco de colisões.

Todos os quatro modelos da Tesla – S, X, 3 e Y – são afetados tanto nos Estados Unidos quanto na China. Isso inclui tanto os modelos importados quanto os fabricados localmente entre 2014 e 2023. Felizmente, as correções necessárias não requerem intervenção física em cada veículo. A Tesla está realizando atualizações remotamente por meio de transmissão de dados.

Além das atualizações do Autopilot, a Tesla também está atualizando o software de travamento de portas para um número limitado dos modelos S e X na China. Essa medida foi tomada após um recall de 120 mil carros semelhantes nos Estados Unidos, onde havia preocupações de que as portas pudessem ser destravadas e abertas automaticamente em caso de acidente.

Por enquanto, não há indícios de que a Europa esteja enfrentando problemas com o Autopilot. Embora o sistema seja padrão em todos os Teslas europeus, ele é configurado de forma diferente para atender às regulamentações locais e possui funções de monitoramento e aviso ao motorista distintas.

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