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Dos 6 carros da GWM prometidos para o Brasil, só um não faz sentido

Com dois SUVs da Tank em estudo, um Haval novo, duas caminhonetes Poer e um luxuoso Wey, só um dos carros prometidos pela GWM não faz sentido

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Com uma quantidade enorme de modelos no Salão de Shangai, a GWM se empolgou e prometeu trazer ao Brasil Haval H9, Wey 07, Poer PHEV, Poer diesel e disse ter em estudo os SUVs Tank 400 e Tank 700. Só que, dessa lista toda, que fará a marca triplicar seu portfólio, só um dos carros não faz sentido. E hoje explicamos.

Wey 07

Com lançamento prometido para agosto, o GWM Wey 07 não deve ser um carro que venderá tão bem quanto o Haval H6. Mas terá um diferencial de mercado muito importante e atende a um pedido dos clientes da marca. Ele faz sentido pelo contexto de que muitos donos de carros de luxo trocaram por um Haval H6.

O Wey 07 é muito grande, com 5,15 m de comprimento, 1,80 m de altura, 1,98 m de largura e entre-eixos generoso de 3,055 m. Com isso, ele é um carro muito maior do que um Toyota SW4, que domina esse segmento de SUVs bem caros. Só que o luxo interno e os seis lugares o tornarão algo único no Brasil.

Poer

Aqui está a dupla com o maior potencial de sucesso no Brasil, as caminhonetes GWM Poer. A marca fez mistério no começo, mas depois deixou claro que serão dois modelos e como será a estratégia. A Poer padrão terá motor 2.4 quatro cilindros turbo diesel, várias versões e foco em preço competitivo.

Já a Poer Sahar será somente PHEV. Ela é um pouco maior e tem interior muito mais sofisticado (ainda que, vale ressaltar, a Poer diesel já tem cabine melhor do que a média da categoria). Ela terá recursos que a BYD Shark esqueceu e verdadeira vocação off-road, mas o apelo é de mais luxo frente à versão diesel. 

Haval H9

Por falar que Toyota SW4, é com esse modelo que a marca chinesa vai partir para a briga. A GWM até tem outros carros para a tarefa, como o Tank 500, que seria um rival mais nos moldes do modelo da Toyota. Todavia, a marca preferiu o Haval H9 para, não somente arranjar briga, como para produzir localmente.

Ele usa a mesma estrutura de chassi das caminhonetes Poer, além dos mesmos motores 2.4 quatro cilindros turbo diesel e 2.0 quatro cilindros turbo gasolina com sistema PHEV. Para o Brasil, ele precisa mudar o acabamento, pois o modelo chinês é lotado de plásticos, que serão inaceitáveis aqui. Mas o visual é cativante.

Tank 400

Entre os carros prometidos pela GWM, aqui está o que ela deveria verdadeiramente repensar se vale a pena ser vendido no Brasil. Ele é pouca coisa maior do que o Tank 300 e tem visual futurista um tanto quanto esquisito para o Brasil. O maior problema dele será ficar encavalado em preço com o Tank 300, Wey 07 e Haval H9.

As chances de vendas com ele são menores e mais inchadas. É mais fácil deixar espaco para os modelos anteriormente mencionados. Ele é construído em estrutura chassi sob carroceria e pode usar o mesmo conjunto mecânico do Tank 300 com motor 2.0 turbo PHEV.

Tank 700

Apesar de que potencialmente deva vender menos do que o Wey 07, o GWM Tank 700 faz sentido para o Brasil como carro de imagem. Ele parece um tanque de guerra, é enorme e muito parrudo. O modelo só tem versões com tração 4×4 e o modelo que mais se aproxima dele é o Mercedes-Benz Classe G, que certamente custa o dobro.

Para ter noção, ele tem 5,09 m de comprimento, 1,95 m de altura, 2,06 m de largura e 3 m de entre-eixos. Com um apelo de luxo com parrudez fortíssima, o Tank 700 pode ser o carro de imagem perfeito para a GWM, justamente por não ter nem sombra de um concorrente. Direto ou indireto.

Qual desses modelos prometidos pela GWM você acredita que fará mais sucesso? Conte nos comentários.


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