Vendas e Preços

BYD e dona da Fiat podem se unir para melhorarem a indústria do Brasil

Segundo o presidente da Stellantis, o megagrupo automotivo quer estreitar laços com a BYD para fomentar as cadeias de produção

BYD Dolphin [Auto+ / João Brigato]
BYD Dolphin [Auto+ / João Brigato]

A BYD ainda nem começou a produzir carros no Brasil, mas a empresa chinesa pode se tornar parceira da Stellantis, dona de Fiat e Jeep, em prol do desenvolvimento da indústria brasileira. 

Presidente da Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa contou ao jornal Valor Econômico que pretende estreitar os laços com a BYD. Segundo o executivo, seu plano é fazer com que a união das empresas crie uma cadeia de fornecedores de autopeças no Nordeste brasileiro, já que a Stellantis tem sua fábrica no Pernambuco, enquanto a BYD vai produzir na fábrica da Bahia que era da Ford.

Dessa forma, seria possível fortalecer a produção de suprimentos que são necessários para as empresas do país, melhorando a condição da indústria nacional, já que a união das duas fabricantes pode atrair novas autopeças para a região.

Fábrica Jeep em Goiana (PE) [divulgação]
Fábrica Jeep em Goiana (PE) [divulgação]

A Stellantis está presente na cidade de Goiana (PE) desde 2015, de onde saem modelos da Jeep (Renegade, Compass e Commander), Fiat (Toro) e Ram (Rampage). Já BYD adquiriu recentemente a fábrica de Camaçari (BA) que pertencia à Ford. Ainda não estão definidos os modelos que serão feitos por lá, mas a expectativa é que a chinesa fabrique veículos híbridos flex e elétricos.

Além da fábrica de Camaçari, a montadora chinesa pode ter um centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador (BA). Como a capital baiana está a 50 km da futura fábrica, ela seria um ponto estratégico para a montadora.

BYD Seagull [divulgação]
BYD Seagull [divulgação]

Entretanto, embora haja esse desejo de formalizar uma parceria com a BYD, por enquanto trata-se apenas de um primeiro passo dado pela Stellantis. Até aqui, nenhum acordo foi firmado pelas montadoras, mas em breve novos desdobramentos podem surgir.

Acredita que a união entre as duas empresas será benéfica para o mercado brasileiro? Deixe nos comentários a sua opinião.

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