GWM não terá marca de luxo Wey no Brasil, mas elétrica Ora sim

Cada vez que novas informações sobre a GWM no Brasil surgem, fica mais claro que a montadora chinesa não quer ser coadjuvante no mercado. Prova disso é que, ao contrário da BYD que apostou no segmento de luxo, a Great Wall vai deixar de lado seu braço mais refinado.

Criada em 2016 como uma divisão luxuosa da Haval, a Wey foi uma das primeiras marcas de luxo chinesas feitas a partir de uma montadora generalista. Encare a Wey em relação à GWM com a mesma ideia de Lexus para Toyota ou Exeed para Chery.

Todos os modelos da Wey são baseados em SUVs da Haval, com exceção do sedã elétrico retrô que nasce a partir de um modelo da Ora. Dentro da família Great Wall, a Wey está no topo.

Só que como a ideia da chinesa é ter alto volume de produção e vendas por aqui, a Wey está descartada. O mercado de luxo no Brasil é restrito e voltado muito a tradições e histórico. Por isso marcas alemãs dominam aqui, enquanto qualquer uma não europeia sofre, vide a própria BYD que atua com muita cautela no Brasil.

Para não ficar desamparada no segmento de ponta, a GWM vai apostar na linha de modelos Tank. Esses são SUVs de luxo de fato, mas com pegada off-road pesada. Quase como um Jeep Wrangler gourmet. Eles estão confirmados para o Brasil e chegarão depois dos modelos da Haval.

Elétricos brasileiros?

Mas, há pelo menos uma surpresa na manga para a Great Wall no Brasil: os elétricos Ora. Marca recentemente criada e que tem feito certo barulho na Europa, os modelos Ora serão vendidos no Brasil em uma segunda fase da GWM.

Agora a marca de concentrará nos modelos Haval, Tank e Poer e em expandir a fábrica de Iracemápolis de 20 mil carros por ano para 100 mil modelos por ano até 2025. Isso significa que os elétricos Ora devem chegar somente depois disso ainda como importados.

Produção nacional é cogitada, mas hoje ninguém produz carros elétricos no Brasil. Será que a GWM pode ser a primeira?

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