Brasil vai esperar um pouco mais

Caminhonete média da GWM tem estreia adiada no Brasil

A GWM quer aumentar seu portfólio no Brasil com a chegada da caminhonete média Poer. Mas, os planos mudaram rapidamente

Picape GWM
GWM Poer [Divulgação]

Atualmente, o portfólio da GWM é composto em sua maioria pelos SUVs da linha Haval H6 e mais o hatch compacto elétrico, Ora 03. A caminhonete média híbrida flex da marca, a Poer até viria este ano. Contudo, seu lançamento foi adiado para 2025. A fabricante espera trabalhar mais no modelo, para lançá-lo com mais novidades do que o esperado.

Segundo apuração da equipe da Autoesporte, a Poer aparecerá em solo nacional apenas no último trimestre de 2025. É neste período que está prevista para ser iniciada sua produção na planta de Iracemápolis, no interior de São Paulo. Inicialmente, a caminhonete chegaria ainda no primeiro semestre de 2024. Mas, para trabalhar mais e com cautela em um produto que será inserido em uma categoria disputada, a montadora optou pelo adiamento.

Como existe bastante tempo disponível, a caminhonete da GWM deve chegar ao Brasil com um visual diferente do modelo ofertado na China. É válido ressaltar que sua carroceria é de chassi sobre longarina. O sistema 4×4 é convencional, tem eixo cardã e diferencial blocante mecânico traseiro. Lá fora, há opção do mesmo sistema blocante para o eixo da frente. Atualmente, a caminhonete conta com o conjunto Hi4-T, mas que para cá deverá ser aperfeiçoado.

Poer gosta é de potência

Debaixo do capô, a Poer traz um motor 2.0 turbo de quatro cilindros de 16 válvulas. Ele funciona em ciclo Miller, o qual amplia o tempo de expansão da câmara e abertura das válvulas de admissão. Além disso, tem injeção direta de combustível. Ele rende 255 cv e 38,7 kgfm de torque. Ele ainda pode ou não trabalhar com dois motores elétricos. Estes últimos entregam 163 cv. Por enquanto, o propulsor a combustão pode ser abastecido apenas com gasolina, mas ao ser nacionalizado poderá contar com o sistema flex.

Todo o conjunto proporciona ao modelo 408 cv e 76,5 kgfm. Seu câmbio é automático de nove marchas, criado para modelos híbridos. Como a GWM trabalha em uma versão melhorada da bateria, é provável que a caminhonete a ser oferecida no Brasil venha com o conjunto Hi4-Z. Neste caso, as baterias de íons de lítio, são feitas de níquel, manganês e cobalto e contam com 59,05 kWh de capacidade.

GWM Poer [Auto+ / Marcelo Alixandre]

Desse modo, a autonomia 100% elétrica é de cerca de 150 km. Para os executivos da marca chinesa, a Poer sairá da planta do interior de São Paulo ao lado da linha Haval H6. Assim, seus modelos não vão sofrer com os aumentos dos impostos que são cobrados em carros eletrificados importados. A caminhonete da GWM virá para espezinhar a vida da Toyota Hilux, Ford Ranger e até a caminhonete da BYD.

Como será que vai ser a Poer fabricada por aqui? Você comprará uma caminhonete média híbrida? Conte nos comentários


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