Caminhonete nova no pedaço

Volkswagen Tarok é flagrada disfarçada de Virtus limousine

Rival de Fiat Toro, Chevrolet Montana e Renault Oroch, nova caminhonete da Volkswagen pode até substituir a Saveiro

Volkswagen Tarok [Falando de Carro]
Volkswagen Tarok [Falando de Carro]

Demorou, muito mais do que deveria, mas a Volkswagen finalmente terá uma caminhonete intermediária. Armando-se para brigar com Fiat Toro, Chevrolet Montana e Renault Oroch, a inédita Volkswagen Tarok (que pode ter outro nome ou até manter Saveiro) foi flagrada em testes pela primeira vez no Brasil fingindo ser um Virtus limousine.

As fotos feitas pelo nosso parceiro Renato Maia do Falando de Carro comprovam informações relatadas pelo Mobiauto. A caminhonete não será feita sobre a plataforma MQB, como o conceito original da Tarok – que nada mais era que um Taos de caçamba. Ela descerá para a base MQB A0, a mesma de Polo, Virtus, T-Cross e Nivus. 

Por isso até a ideia de usar um Virtus esticado e bombado para testar a plataforma da caminhonete. Entretanto, há situações nas quais a marca usa só a casca de um novo carro, mas já testa uma nova plataforma. Como foi o caso da Fiat Toro que, no começo do desenvolvimento, usava carroceria de Fiat Linea esticado.

Volkswagen Tarok [Falando de Carro]
Volkswagen Tarok [Falando de Carro]

Virtus de caçamba

O flagra mostra que o Virtus limousine tenta disfarçar ser uma caminhonete, mas os enxertos na lateral são claros. A Volkswagen usou fita adesiva prata para disfarçar o tamano extra da coluna C em relação ao Virtus. Além disso, é possível ver um remendo entre a porta traseira e a dianteira, indicando o real aumento de entre-eixos que a Tarok terá.

Hoje, o Volkswagen Virtus é o maior modelo da base MQB A0. Ele e o T-Cross compartilham entre-eixos de 2,65 m, mas o comprimento total do sedan é de 4,56 m. Considere que a Montana tem 4,72 m, a Oroch fica em 4,70 m e a Toro estaciona em 2,94 m, é esperado que a Tarok estique pelo menos de 10 a 20 cm o comprimento total do Virtus.

Será turbo, com certeza

Ao ser baseada nos modelos MQB A0 da Volkswagen, a chance de que ela use os mesmos motores dos irmãos é enorme. Se ela ficar no porte de Oroch e Montana, o 1.0 TSI de 128 cv e 20,4 kgfm de torque pode fazer sentido. Mas o 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 cv faz mais sentido na linha. Ela pode também ganhar o conjunto semi-híbrido 1.5 TSI que vai estrear no Taos.

Considerando que a Volkswagen ainda gosta de manter transmissão manual em seus carros, é grande a chance de que a Tarok tenha pedal de embreagem até nas versões 1.4 TSI. Só que, como o mercado manda, haverá câmbio automático. Esperamos que seja mais atual que a automática de seis marchas usada hoje pela marca e que mostra sinais de cansaço.

Você acha que a Volkswagen Tarok vai vender bem no Brasil? Conte nos comentários.


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