Nova picape da Renault terá investimento de US$ 350 milhões para ser produzida na fábrica da marca em Santa Isabel, na Argentina. A nova picape nascerá para concorrer diretamente com a Fiat Toro e a Ford Maverick. O modelo será produzido a partir do segundo semestre de 2026. O objetivo é fabricar 65 mil unidades por ano.
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A ideia de produzir uma nova picape média surgiu em 2019, e partiu de Pablo Sibilla, atual presidente e CEO da Renault Argentina. Na época, Sibilla era diretor financeiro da Renault e Luiz Fernando Pedrucci ocupava a cadeira de CEO. Atualmente Pedrucci é responsável por toda operação da América Latina.
A Renault Niágara será o fim da Oroch? Em entrevista ao site argentino La Nacion, Sibilla afirmou que não. “O projeto Niágara não será sucessor da Oroch, ambos podem coexistir”. O executivo também destacou dois pontos importantes durante a entrevista: o primeiro é que ainda não está definido que o nome da nova picape será Niágara. E o segundo é que a caminhonete será fabricada apenas na Argentina.
O CEO também abriu o jogo sobre o status atual do cronograma de produção e contou que a picape definitiva já está pronta em miniatura. Mas que ainda não há unidades fabricadas. Sibilla também informou que até o final do ano farão uma visita técnica a fábrica para projetar toda a adequação de ferramentas e robôs para a produção da picape.
O que esperar da nova picape da Renault?
O conceito Niágara já foi apresentado no Brasil em 2023. Na época, o visual da nova picape da Renault já estava definido. Sendo assim, podemos esperar algumas referências. Além disso, o Sibilla também confirmou que a picape seguirá o mesmo código estético de outros modelos da marca, como por exemplo o SUV Kardian.
Inclusive, vamos a pergunta que não quer calar: a nova picape da Renault vem para o mercado brasileiro? O CEO da Argentina revelou que o objetivo é exportá-la para toda a região do México para baixo e até para outros países fora dessa demarcação. O que quer dizer que ela virá para o Brasil.
Sobre os valores, a fabricante francesa apostará em preço competitivos, como o próprio Sibilla afirmou. “A ideia é que a picape tenha o melhor custo possível para atingir o maior número possível de mercados”. Sendo assim, teremos uma boa briga entre a nova picape da Renault e suas rivais da Fiat e Ford.
Pensando em formas para reduzir os custos, o executivo também explicou que o frete interno para chegar aos portos custa mais que o frete internacional. “Temos fábricas em outros países onde a Renault opera, de onde saem os carros de trem até os portos. Isso melhoraria muito os custos internos”, concluiu.
O que você espera da nova picape da Renault? Dessa vez dará conta da Fiat Toro? Conte para nós nos comentários.
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