Com o segmento de caminhonetes médias fervendo no Brasil, Austrália e China, nenhuma fabricante quer ficar de fora. Prova disso, é que a MG, que em breve venderá seus carros no nosso país, já desenvolve uma nova geração da sua caminhonete média Extender. O modelo será baseado na Maxus eTerron, que servirá de base para a nova VW Amarok.
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Para que tudo fique mais claro, vamos por partes. A MG é uma fabricante de origem britânica, mas que foi comprada pelos chineses há anos e atua no país ocidental como sua sede. Ela faz parte do grupo SAIC, que é dono também da Roewe e da Maxus. Esse grupo já está de malas prontas para o Brasil com a MG e, talvez, com a Maxus.
Segundo a reportagem da CarsGuide, a MG tem se aproveitado bastante da alta demanda na Austrália por carros chineses. E, com isso, precisará de uma caminhonete média, visto que esse é o tipo de carro que mais se vende por lá. Nas palavras do CEO da MG Austrália, Peter Ciao “nunca teremos a chance de ficar no top 3 sem uma picape”.
Por conta disso, a fabricante meio britânica, meio chinesa, desenvolve uma nova geração da sua caminhonete média MG Extender. A picape é baseada na Maxus T60, e é comercializada somente na Tailândia, Laos e Paquistão. Como a Maxus recentemente substituiu a T60 pela Terron, o caminho é um tanto quanto lógico.
Mas e a Amarok?
E o que toda essa questão tem de relação direta com a Volkswagen Amarok? Muito mais do que se imagina. A próxima geração da Amarok brasileira será desenvolvida em conjunto com a SAIC. Ou seja, será baseada na Maxus Terron tal qual a nova caminhonete da MG. Ela será um projeto exclusivo para a América do Sul.
É ainda cedo para dizer qual será a proximidade entre o modelo chinês e o alemão. Pode ser que seja uma sinergia como a da Ford Ranger e da VW Amarok europeia, em que toda parte mecânica, portas e partes do interior são iguais ou algo completamente diferente em que somente o chassi é aproveitado.
Você acha que a MG também deveria vender sua caminhonete no Brasil? Conte nos comentários.
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