A Tesla revelou a bateria 4680 em 2020, com o bilionário Elon Musk prometendo que a nova tecnologia reduziria em mais da metade os custos de produção do componente para seus carros elétricos. Essa inovação foi apresentada como peça-chave para os ambiciosos planos da empresa.
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Atualmente, a bateria 4680 está em uso nos modelos Cybertruck e em algumas unidades do Model Y fabricadas no Texas, nos Estados Unidos. No entanto, o carro de entrada prometido pela marca do bilionário Elon Musk enfrenta tantos atrasos que parece ter sido esquecido.
Apesar de alegar ter produzido 100 milhões de células da nova bateria, a Tesla teve que aguentar as críticas de Robin Zeng, CEO da CATL, maior fabricante de baterias do mundo. O executivo declarou que a bateria 4680 não será um sucesso e que o bilionário Elon Musk não sabe fabricar baterias. Segundo ele, Musk é bom em desenvolver chips, software e componentes mecânicos, mas não tem expertise em baterias.
A CATL (Contemporary Amperex Technology Limited) é um fornecedor estratégico para a fábrica da Tesla em Xangai e será responsável pelo fornecimento de baterias para a Gigafábrica de Nevada a partir de 2025. Em uma entrevista recente à Reuters, Zeng deixou claro suas críticas, além de mencionar que o bilionário Elon Musk estabelece prazos pouco realistas e promete mais do que entrega.
Enquanto a Tesla utiliza células cilíndricas de metal para suas baterias, os pacotes da CATL optam por células de bolsa LiFePO4, que são mais leves e oferecem maior desempenho. Essa diferença reflete o contraste entre as duas empresas no desenvolvimento de baterias. Essas declarações de Robin Zeng expôs uma visão desafiadora sobre Elon Musk, destacando a tensão entre inovação e realidade nos ambiciosos planos da Tesla.
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